quinta-feira, 1 de março de 2012

Aula 02

Oi colegas,

para essa segunda aula, eu escolhi somente as seções intituladas "Escalas Menores" e "Armaduras de Clave das Tonalidades Menores", que vão da página 11 até a página 13, e o respectivo Autoteste 1-3 nas páginas 13 e 14.

Na primeira seção o autor fala bem resumidamente e de forma bem tradicional sobre como são os padrões intervalares dos três "tipos" de escala menor. Coloco entre aspas pois, como veremos no capítulo 4, só existe uma tonalidade menor com duas notas que são móveis: o sexto e sétimo graus. O uso do sexto grau menor ou maior, assim como do sétimo grau menor ou maior, vai depender muito do contexto e intenção tanto melódica quanto harmônica. Ou seja, não há uma regra imutável que diga quando e como usar uma ou outra, apesar de diversos professores de instrumento manterem essa mesma didática a vida toda. Existe, sim, uma maior tendência a usar a escala melódica de determinada forma, e a escala harmônica de outra forma. Na verdade, se quisermos resumir o assunto de forma muito básica, podemos dizer que a escala melódica é usada, principalmente, na melodia, e a escala harmônica é resultado, principalmente de escolhas harmônicas.

Parece óbvio e simples, mas não é. O fato de existir nove notas possíveis numa tonalidade menor, cria diversas possibilidades melódicas e harmônicas, e o estudante inicial, como pouco conhecimento ou vivência do assunto pode pensar que qualquer combinação (harmônica ou melódica) entre essas notas é válida, o que está longe de ser verdade. Ao menos para o contexto da música tonal que é o escopo principal desse livro (rever prefácio).

Importa, no momento, entender muito bem as três variantes da escala menor. E lembrem-se de sempre tocar no instrumento. Mas vai minha dica: esqueça dessa história de, quando tocar a escala menor melódica descendente, utilizar a escala menor natural. Toque a melódica da mesma forma ascendente e descendente. Acostume-se bem com sua sonoridade peculiar (dissonante para alguns). E toque em todos os tons possíveis.

Façamos o seguinte: Cada dia da semana você toca as três variantes sobre determinada tônica. No máximo de posições/regiões/oitavas possíveis em seu instrumento. Isso não vai levar mais do que cinco minutos, e também serve como exercício de aquecimento. É um pequeno esforço que trará recompensas muito grandes num futuro próximo.

E lembre-se de tocar pensando nas notas que toca. Nada de tocar padrões ou desenhos sem pensar nas notas que está tocando. Senão todo esse estudo não valerá de nada...

Até semana que vem.

Como combinado, estarei disponível no Skype toda Segunda feira das 21:00 às 22:00 com o nome hugoleonardoribeiro.

E espero as respostas do Autoteste 1-3A, feitas no lilypond, e enviadas para meu email hugoleo75@gmail.com

Até lá.

Hugo

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